O trabalho começou em São Paulo, dois meses antes da apresentação para avaliação do LAM, com a discussão das primeiras propostas por parte de todos os artistas envolvidos.
Com o projeto já aceito em Havana, o grupo começa um ciclo de encontros sistemáticos (Laboratório de Estética Relacional), onde se foi discutindo a evolução dos projetos individuais e a melhor maneira de realização com um público específico de características bem diferentes às do Brasil. Isso marcou a pauta de trabalho, a conceição de uma obra, aliás, uma oficina interativa com público de outro contexto, uma proposta que tivesse alta qualidade artística à vez que representasse de alguma forma valores culturais brasileiros como selo de identidade.
Houve uma fase de pré-produção em São Paulo, pois parte das obras foram concebidas apenas para serem entregas, outra parte para serem completadas lá e outra para serem materializadas conjuntamente com o público presente.
Foi notável a evolução dos projetos individuais durante os quase 10 meses que durou a fase de preparação, alguns trabalhos mudaram tanto que viraram outros, conceitual e formalmente.
Também novos artistas se somaram ao projeto, assumindo a proposta geral e fazendo leituras próprias do eixo de conteúdo, adaptando assim sua obra ao projeto que já estava em andamento.
Os artistas madureceram, eles e as suas obras, nesse debate sistemático, até fechar num ponto que as oficinas ficaram elaboradas num grau de praticidade muito próximo das condições reais encontradas lá.
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